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KARIRI, SILÊNCIO ESTRONDOSO: Filme retrata as tradições cinematográficas do povo caririense

  • Foto do escritor: Corte Seco
    Corte Seco
  • 4 de jun.
  • 1 min de leitura

escrito por Hercules Macedo


O curta-documentário Kariri Silêncio Estrondoso (2025), dirigido e produzido pela estudante do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Cariri (UFCA), Yasmin Ariadne, aborda como poucos os costumes do povo juazeirense do meio e final do século XX, principalmente no que diz respeito às experiências audiovisuais da época.

Apesar de ter como foco principal a cidade de Juazeiro do Norte, a narrativa também se estende a outras localidades da região do Cariri. Com uma montagem praticamente perfeita, essencial para a proposta do enredo, o curta se debruça poeticamente sobre personagens marcantes da cultura popular, sem nunca perder de vista sua influência religiosa, que, nas palavras do cordelista Stênio Diniz, parece teimar em não morrer:


“Não estão mortas, porque raiz popular não morre”


Frame do filme Kariri, silêncio estrondoso
Frame do filme Kariri, silêncio estrondoso

O trabalho catalográfico da jovem cineasta é de uma riqueza cultural impressionante, digno de reconhecimento em qualquer nicho cinematográfico brasileiro que se preze — principalmente pelo seu realismo sertanejo e sua sensibilidade conceitual e dramática. Leva sempre em consideração os modos e costumes dos moradores da região do entorno da Chapada do Araripe, como sua forma de vestir e falar, oriundos de uma gente repleta de saberes artesanais e artísticos, que vem passando essa tradição de geração em geração — demonstrando, definitivamente, que no Cariri também se faz cinema de qualidade.




 
 
 

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