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A beleza do cotidiano nos esboços de Christoph Niemann

  • Foto do escritor: Corte Seco
    Corte Seco
  • 3 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

Por: Beatriz Silva


A comunicação visual é uma ferramenta artística utilizada em boa parte dos anúncios, capas de revistas, organização de jornais, dentre outros exemplos. Sua funcionalidade transcende o uso de palavras ao representar com imagens, ilustrações, colagens e pinturas informações através da percepção visual. 


A série “Abstract: The art of design” (2017), da Netflix, convidou artistas visuais para apresentar o processo de criação de cada um, além de apresentar a importância da linguagem visual para as mais diversas esferas da vida cotidiana. O foco dessa análise é o primeiro episódio, que dá voz ao ilustrador Christoph Niemann.


Créditos: Reprodução/Google


De acordo com seu site, Niemann já fez capas para as revistas The New Yorker, National Geographic e para as pertencentes ao The New York Times, além de alguns trabalhos para outras empresas, como o Google. O artista já publicou diversos livros de ilustrações, inclusive alguns voltados para o público infantil. Apesar do reconhecimento mundial, nem sempre sua arte foi valorizada. Christoph relata que alguns professores desestimularam suas produções, mas isso não o impediu de expressar sua criatividade nas artes visuais. 


Créditos: Christoph Niemann Works


Sua abordagem é profundamente atrelada com o mundo que o rodeia, o que é possível observar nas diversas passagens em que o artista captura sua realidade e a aplica na construção de suas abstrações. Como exemplo, vemos Niemann olhar prédios e estações de metrô e representá-los com peças de lego. Essa percepção inspirou a criação do projeto “Sunday Sketches” - na plataforma Instagram - que consiste na produção de representações abstratas acerca de situações rotineiras. Para isso, ele utiliza os mais diversos recursos, como café, banana, moedas e etc.

Mas, para que essa intencionalidade seja compreendida, ele apresenta a escala de “níveis de abstrações”, que possui os extremos divididos entre “muito realístico" e “muito abstrato”. Para ele, o ideal é achar um meio-termo entre esses opostos, combinando elementos de cada um para gerar uma representação satisfatória do objeto ilustrado.


Créditos: Reprodução/Instragram


Por fim, o episódio nos permite observar a interação que arte e realidade possuem, e que sua junção constrói novas formas e signos de interpretação. Christoph menciona: “gosto da ideia de recuperar cenas familiares, mas fazendo com que pareçam totalmente diferentes, novas e verdadeiras”. A criatividade e o poder de observação são as ferramentas essenciais para a realização desses trabalhos artísticos. 


REFERÊNCIA:


 
 
 

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